Cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos é uma forma segura e prática de oferecer maior conforto e bem-estar ao portador dessa doença, que gera grande incômodo.
Esse apoio não se limita ao paciente e também atinge os familiares que, muitas vezes, se sentem impotentes diante da dor do ente querido.
Abaixo, veja como uma equipe multifuncional e uma estrutura totalmente desenvolvida para o bem-estar físico e mental do idoso podem ajudar pessoas com esse quadro.
Sobre a fibromialgia, suas causas e sintomas
A fibromialgia é uma condição de saúde caracterizada por dor crônica intensa em diversas partes do corpo, porém sem sinais de inflamação nos locais afetados.
As dores costumam ser mais frequentes na musculatura, mas também podem atingir articulações, tendões e ligamentos.
O quadro de dores intensas acaba desencadeando outras alterações psicológicas e cognitivas. Por isso, cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos facilita o tratamento, já que esses espaços especializados possuem equipes com profissionais de várias áreas da saúde.
Estima-se que 2.5% da população mundial sofra de fibromialgia, de acordo com dados da Sociedade Brasileira de Reumatologia, sendo mais comum a sua ocorrência em mulheres na faixa etária entre 30 e 50 anos.
O que causa a fibromialgia?
Não se sabe ao certo o que causa a doença, mas a principal hipótese aponta para uma possível alteração da percepção de dor em pessoas diagnosticadas com a condição.
Estudos que visualizaram o funcionamento do cérebro são as bases para essa hipótese.
Algumas pessoas passam a sofrer dessa condição após vivenciarem algum trauma físico, doença grave ou dor local que não foi tratada de forma adequada. Nesses casos, tais circunstâncias serviram como gatilho para a manifestação da doença.
Principais sintomas
Veja a seguir os principais sintomas da doença:
- Dor e rigidez: dor que persiste por mais de 3 meses no corpo todo ou em parte. Rigidez muscular, especialmente na parte da manhã;
- Fadiga e alterações no sono: pessoas com fibromialgia costumam se queixar de cansaço e ter um sono não reparador, acordando várias vezes durante a noite ou tendo dificuldade para adormecer. Ao cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos, o paciente é acompanhado por profissionais que buscam meios para oferecer uma noite de sono mais agradável;
- Problemas cognitivos: alguns pacientes apresentam dificuldade de concentração, raciocínio, memória e comunicação. Esse conjunto de alterações cognitivas, decorrentes da doença, é conhecido como névoa fibro ou nevoeiro cerebral;
- Dores de cabeça: dores de cabeça ou enxaqueca são comuns em pessoas que sofrem dessa condição;
- Problemas emocionais: quadros de ansiedade e depressão surgem frequentemente em pessoas com fibromialgia. Esse abatimento emocional vem como consequência da dor física crônica e da impossibilidade de realizar tarefas cotidianas. Esse é mais um motivo para cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos, onde psicólogos atuam para gerar maior bem-estar emocional;
- Alterações intestinais: algumas pessoas com fibromialgia sofrem com a SII – Síndrome do Intestino Irritável, apresentando sintomas como diarréia, dor abdominal e constipação.
Diagnóstico: como a fibromialgia é detectada?
Não há um exame específico para a confirmação da fibromialgia. O diagnóstico é clínico e leva em conta o histórico do paciente. Também considera diversos exames laboratoriais e de imagem, que podem ser solicitados com o intuito de descartar outras doenças que poderiam ser a causa das dores relatadas pelo paciente.
Quando optam por cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos, paciente e familiares recebem o apoio de uma equipe especializada ao longo do tratamento.
É importante ressaltar que pacientes diagnosticados com doenças como lúpus e artrite reumatoide também podem desenvolver fibromialgia.
Tratamento – como cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos
Ainda não existe cura para a fibromialgia. O tratamento visa amenizar os sintomas para que o paciente consiga ter mais qualidade de vida.
Cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos pode incluir:
Uso de medicações
Uso de medicamentos como analgésicos, relaxantes musculares e antidepressivos são indicados para controle da dor e melhora da disposição do paciente.
Prática de exercícios físicos
Os exercícios físicos aeróbicos são recomendados, pois movimentam todo o corpo e aliviam a hipersensibilidade à dor. Além disso, melhoram a musculatura e a flexibilidade. Essas atividades também contribuírem para aumentar a disposição do paciente.
Em um lar para idosos, os exercícios são ministrados por professores de educação física, que são acompanhados por fisioterapeutas e outros especialistas.
Terapia psicológica
O acompanhamento psicológico, que geralmente é realizado por meio de terapia cognitivo comportamental, pode ajudar a pessoa lidar com os distúrbios emocionais decorrentes de sua condição de saúde.
Essa é mais uma facilidade de cuidar da fibromialgia em um residencial para idosos, onde há psicólogos para fazer o acompanhamento regular.
Rotinas saudáveis
Adotar hábitos saudáveis é fundamental para a melhora da qualidade de vida do paciente com fibromialgia.
Alimentação saudável, prática regular de atividades físicas, orientadas por profissional de saúde, e redução do estresse são alguns exemplos de ações cotidianas em um lar para idosos, que ajudam a ter um melhor gerenciamento da doença.
Fibromialgia pode ocorrer em idosos?
Vimos que a fibromialgia pode ocorrer em pessoas de diferentes gêneros e idades e que se trata de uma condição de saúde que inspira cuidados, nas esferas física e emocional.
Embora não seja frequente no público idoso, essa doença também pode atingir essa parcela da população. Nesse caso, é preciso atenção para que sintomas como dor e fadiga não sejam confundidos com sinais comuns do envelhecimento.
Desse modo, é fundamental que o idoso mantenha o acompanhamento médico regular, a fim de identificar doenças e obter o tratamento mais indicado para cada caso.
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Aqui, os idosos praticam atividades físicas regularmente e podem realizar sessões de fisioterapia (se necessário).
Além disso, a assistência de uma equipe multidisciplinar composta por médicos geriatras, enfermeiros, cuidadores, nutricionistas, terapeutas ocupacionais, farmacêuticos, fisioterapeutas e fonoaudiólogos garante atenção integral às necessidades dos idosos.
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