Como cuidar de um familiar com Alzheimer: Guia completo e soluções profissionais

Cuidar de um familiar com Alzheimer é uma jornada desafiadora que exige muita paciência, amor e compreensão.

A doença não afeta apenas a memória e as habilidades cognitivas, mas também transforma profundamente as relações familiares. Por isso, é natural sentir-se sobrecarregado, frustrado ou até mesmo culpado em determinados momentos. 

E foi pensando em você que este guia foi elaborado! Estamos aqui para oferecer apoio e informações úteis para aqueles que se dedicam a cuidar de seus entes queridos nessa fase tão delicada da vida.

O que é Alzheimer? Sintomas e diagnóstico

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta progressivamente a memória, o pensamento e o comportamento. Inicia-se com dificuldades sutis, como esquecimentos ocasionais e perda de objetos. 

Conforme a doença avança, os sintomas se intensificam, comprometendo a capacidade de realizar atividades do dia a dia, manter conversas e até mesmo reconhecer familiares. 

Assim como em outras doenças, a detecção precoce permite um melhor planejamento e a adoção de medidas que podem retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares. 

É importante ressaltar que o diagnóstico é realizado por meio de uma avaliação neuropsicológica e exames complementares, e não existe um único exame que confirme a doença.

Cuidados no dia a dia: rotina, comunicação e segurança

Cuidar de um familiar com Alzheimer exige planejamento e atenção aos detalhes. Por isso, ter uma rotina bem estruturada, com atividades diárias repetitivas, é fundamental.

A rotina fornece uma estrutura clara para o dia, ajudando a pessoa a se localizar no tempo e no espaço. Isso diminui a desorientação e a ansiedade, sensações comuns em pessoas com Alzheimer.

Além disso, saber o que vem a seguir gera uma sensação de segurança, o que é fundamental para pessoas que estão sentindo o efeito de perder o controle sobre suas próprias vidas.

Outro ponto relevante é que, atividades repetidas, ajudam a fortalecer as conexões neuronais existentes, compensando a perda de outras. Sem contar que, tarefas simples, como tomar banho ou comer, auxiliam na formação de memórias procedurais, que são mais resistentes à doença.

Já no campo da comunicação, ser clara e simples é essencial para estabelecer um vínculo forte e compreensível. Por isso, utilizar frases curtas, gestos e objetos facilita a interação e evita conflitos. 

No quesito segurança, supervisionar o paciente durante atividades como cozinhar ou tomar banho é fundamental para evitar acidentes. Além disso, adaptar o local com fechaduras simples e tapetes antiderrapantes também contribui para um ambiente mais seguro. 

Desafios comuns e como lidar

A doença traz consigo uma série de mudanças comportamentais e cognitivas que podem ser difíceis de lidar, e dentre os desafios mais comuns enfrentados por cuidadores e familiares, estão a agitação, as mudanças de humor e a dificuldade em reconhecer pessoas.

Agitação

A agitação é um dos sintomas mais desafiadores do Alzheimer. Ela pode se manifestar de diversas formas, como:

  • Devaneios: a pessoa pode ficar andando sem rumo pela casa, procurando por algo ou alguém.
  • Repetição de ações: realizar a mesma atividade várias vezes, como lavar as mãos ou trancar a porta.
  • Agressividade: em alguns casos, a agitação pode se manifestar como irritabilidade, agressividade verbal ou física.

O que fazer?

  • Identificar os gatilhos: tentar entender o que desencadeia a agitação pode ajudar a prevenir crises.
  • Criar um ambiente calmo: um ambiente tranquilo e familiar pode ajudar a reduzir a ansiedade.
  • Oferecer atividades: distrair a pessoa com atividades simples e prazerosas pode ajudar a canalizar a energia.
  • Buscar ajuda profissional: um terapeuta ocupacional ou um geriatra podem oferecer estratégias específicas para lidar com a agitação.

Mudanças de humor

As pessoas com Alzheimer podem experimentar mudanças abruptas de humor, passando da alegria à tristeza em poucos minutos. Essa instabilidade emocional pode ser frustrante tanto para o idoso quanto para o cuidador.

O que fazer?

  • Validar os sentimentos: é importante reconhecer e validar os sentimentos da pessoa, mesmo que não façam sentido para nós.
  • Manter a calma: reagir com calma e paciência pode ajudar a acalmar a situação.
  • Evitar discussões: tentar evitar discussões e confrontos, pois isso pode piorar a situação.
  • Buscar apoio: conversar com outros cuidadores ou um profissional de saúde mental pode ser muito útil.

Dificuldade em reconhecer pessoas

Com toda certeza, uma das experiências mais dolorosas para os familiares é quando a pessoa com Alzheimer começa a ter dificuldade em reconhecer seus entes queridos. Isso pode gerar sentimentos de tristeza, perda e isolamento.

O que fazer?

  • Manter a rotina: uma rotina familiar e previsível pode ajudar a pessoa a se sentir mais segura e reconhecer as pessoas ao seu redor.
  • Criar momentos especiais: dedique tempo para atividades que a pessoa gosta, como ouvir música ou contar histórias.
  • Utilizar fotos e objetos: ter fotos de familiares e amigos à vista pode ajudar a pessoa a se lembrar de quem são.
  • Aceitar a realidade: é importante aceitar que a doença pode progredir e que a pessoa pode não se lembrar de todos os momentos juntos.

Lembre-se: cada pessoa com Alzheimer é única, e os desafios enfrentados podem variar. O mais importante é buscar apoio, tanto profissional quanto emocional, e adaptar as estratégias de cuidado às necessidades específicas de cada caso.

Sabemos que a vida pós diagnóstico pode ser desafiadora! Inclusive, os desafios para o familiar cuidador podem ser ainda maiores, levando a pessoa a uma situação de estafa.

Além disso, ter à disposição uma equipe multidisciplinar, é de extrema importância, como reforça o Dr. Ivan Okamoto

É por isso que, se você tem um familiar idoso que recebeu o diagnóstico de Alzheimer, e precisa de uma ajuda no cuidado, o Cora Residencial Senior está de portas abertas! 

Aqui, proporcionamos diariamente atividades de estímulo cognitivo aos idosos. Essas práticas são fundamentais para controlar o avanço dos sintomas de Alzheimer, garantindo bem-estar e qualidade de vida.

Por meio de nossa equipe multidisciplinar, acompanhamos possíveis alterações no quadro clínico e oferecemos a melhor linha de cuidados ao residente.

Quer saber mais? Entre em contato e agende uma visita! 

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