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Saúde mental do idoso: prevenção e diagnóstico

Saúde mental do idoso: prevenção e diagnóstico

Quando falamos de envelhecimento, não podemos deixar de lado a saúde mental do idoso. Junto às transformações físicas, estão aliadas uma mudança neurológica em que muitas vezes a dinâmica psicológica se mostra comprometida.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o Brasil é um país em processo de envelhecimento que conta com a 5ª maior população idosa do mundo. Esse fato aponta para o destaque da necessidade de existirem cuidados preventivos e de tratamento para com os idosos quando se trata também da saúde mental.

É por isso que as Nações Unidas estabeleceram o Plano Internacional de Ação sobre o Envelhecimento (PIAE) que criou métodos para um envelhecer saudável. Isso inclui no plano de ação diagnósticos precoces, medicação adequada, tratamentos e acompanhamento psicológico aliado à terapia.

Como já foi expressado, no envelhecimento dá-se muita atenção à saúde física, mas também é um momento em que a saúde mental pode estar fragilizada. Alguns fatores que podem iniciar ou agravar o caso são: isolamento social, baixa autoestima, comportamento hostil com as pessoas, perda de entes queridos e outros.

Sabendo disso, a Cora Residencial Senior preza muito pela saúde holística dos seus residentes e, por isso, decidimos mostrar como deve-se buscar rapidamente o diagnóstico e promover formas preventivas para evitar doenças neurológicas. Acompanhe!

Doenças mais comuns

1. Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma enfermidade que causa a demência, que é uma doença mental caracterizada por comprometimento cognitivo e mudanças no comportamento ou na personalidade.

Sendo assim, o idoso com Alzheimer sofre de desorientação, perda de memória, dificuldade de concentração e raciocínio, linguagem e alterações de humor, com momentos de irritabilidade e tristeza.

Portanto, atividades corriqueiras, como manter a higiene pessoal e se relacionar com as pessoas da família, podem ser impactadas pela doença de origem neurológica.

A enfermidade é irreversível e progressiva, mas pode ser tratada com atividades de estimulação cognitiva regulares e medicamentos.

2. Depressão

A doença, considerada o mal do século, não poupa ninguém, e os idosos são suscetíveis. Como dito anteriormente, alguns fatores podem afetar o estado de ânimo e a qualidade de vida do idoso, como a falta de um parente ou até outras doenças que levam à perda da autonomia.

Os sintomas da depressão incluem angústia, sensação de vazio, tristeza, diminuição da concentração, problemas de memória, perda ou ganho de apetite e até problemas como dores corporais.

Essa é uma doença que deve ser tratada com seriedade, pois é a maior causa de suicídio do mundo.

3. Bipolaridade

A doença, também chamada de maníaco-depressivo, se caracteriza pela mudança de humor constante que pode ir de euforia para depressão em um curto espaço de tempo.

As pessoas com a doença reagem de modo incompatível com a situação e podem, além das mudanças de humor, sofrerem de irritação, distúrbio de sono, fácil distração e até consumo excessivo de substância lícitas e ilícitas.

Apesar de ser comum na juventude, os idosos também desenvolvem a bipolaridade e, de acordo com o Atlas de Saúde, ao sofrer do problema após os 65 anos geralmente a doença está ligada a alguma causa orgânica associada.

4. Ansiedade

A ansiedade é um sentimento comum pelo qual todos passamos, mas no momento em que ela torna-se frequente e exacerbante, ela já é vista como uma enfermidade.

Sendo assim, a ansiedade pode causar incômodo, inquietação e até falta de ar, além de desorientação, fadiga, irritabilidade e tensões musculares. Em casos mais graves pode até desenvolver o pânico e fobia.

Apesar de ser mais facilmente tratada que a depressão, ela também é um problema mais constante que causa incômodo para concluir até mesmo os pequenos afazeres do dia.

5. Transtornos por uso de álcool e outras substâncias

É muito comum os idosos terem desenvolvido algum tipo de dependência, principalmente no que diz respeito a remédios e álcool. No primeiro caso, a dependência se dá pela automedicação.

Entre os mais comuns estão os ansiolíticos que estão ligados diretamente à ansiedade e tornam-se uma espécie de bote salva-vidas para aliviar a doença. No entanto, sem o diagnóstico e tratamento certo a doença não regride e torna-se um ciclo vicioso.

Já a dependência do álcool vem, geralmente, de uma história mais longa que vem desde a vida adulta, provavelmente. Qualquer que seja o caso, o consumo dessas substâncias provoca mais instabilidade no idoso, podendo levar até mesmo a fraturas em quedas e problemas mais sérios.

Saúde mental do idoso: importância do diagnóstico

O processo de diagnóstico começa como qualquer busca de uma doença: através de uma consulta. Nela os idosos e seus familiares irão relatar os episódios acontecidos.

Em primeiro lugar o médico conversa com o paciente, mantendo o sigilo ético e profissional, para que ele se expresse livremente, sem vergonhas ou amarras na presença de familiares.

Depois o médico tem uma conversa com a família e cuidadores para facilitar o entendimento dos sintomas, vendo as divergências do ponto de vista com o paciente. É bom dar abertura às subjetividades e avaliar se os sintomas psiquiátricos descritos ocorrem durante a sessão.

É importante fazer também uma avaliação neuropsicológica que realiza exames e testes mais objetivos para percepção dos sintomas de doenças mentais.

É uma importante maneira de perceber o que afeta a função cognitiva e atividades motoras, tratando detalhadamente da investigação para identificar um possível problema.

O especialista estuda o que afeta as atividades mentais do indivíduo, por isso ele faz um mapeamento preciso que leva um tempo longo de averiguação, sendo assim realizado em diversas sessões.

É importante lembrar que todo o processo de diagnóstico é realizado baseado no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-5), em que estão os melhores relatos de transtornos mentais e reconhecimentos clínicos.

Prevenção: como é possível prevenir transtornos mentais

A prevenção começa antes mesmo do envelhecimento. Todos os fatores sociais, portanto, interferem na saúde mental da pessoa idosa.

Deve-se promover também a conscientização nesse grupo através da promoção de terapias, palestras sobre os assuntos pertinentes e a montagem de uma rede de apoio familiar que trate do assunto.

Além disso, outras ações básicas do dia a dia podem ser tomadas para ter uma vida mais saudável e bem-estar em qualquer idade, como: dieta balanceada, exercícios físicos, boa manutenção do sono e bons relacionamentos.

Outro fator preponderante é a socialização, bem como a prática de atividades físicas. A convivência em grupo retira o idoso da reclusão e da monotonia, o inserindo num contexto de acolhimento e aconchego.

Os dias, portanto, já não são mais iguais e o idoso tem a chance de fazer novas amizades, trocar experiências e interagir. Já os exercícios físicos leves e moderados tendem a aumentar a sensação de bem-estar com a liberação de hormônios de felicidade e o trabalho dos grupos musculares.

Nesse sentido, a Cora Residencial Sênior é um ambiente propício, pois favorece a troca social e atividades de estimulação.

Para concluir, é importante para a saúde mental do idoso ter acesso a uma equipe multidisciplinar.

Aqui na Cora Residencial Sênior temos todos os profissionais que se responsabilizam pela prevenção, diagnóstico, tratamento e qualidade de vida do idoso.

Para conhecer mais, agende uma visita. Teremos prazer em lhe receber.

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