A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que, dentre seus principais sintomas, provoca a perda de memória, conforme seu avanço pode comprometer a comunicação e a autonomia das pessoas com esse diagnóstico. O Alzheimer é incurável, mas é possível retardar seu avanço com estímulos cognitivos constantes. Os estímulos cognitivos também podem evitá-la. Aprender uma nova língua, por exemplo, pode ser considerado um estímulo muito eficaz.
Para evidenciar este fato, existem atualmente uma série de pesquisas que visam colaborar com essa máxima. Uma delas é a análise feita em 2020 pela Universidade Vita-Salute San Raffaele, na Itália. A pesquisa mostrou que, no caso das pessoas poliglotas, o Alzheimer foi diagnosticado cinco anos mais tarde em comparação com aquelas que falavam apenas um idioma.
Dois anos antes de esta pesquisa vir à tona, ou seja, em 2018, um estudo feito pela Universidade Concórdia, no Canadá, já trazia resultados semelhantes: de acordo com a análise, as pessoas multilíngues acessaram regiões específicas do cérebro e conseguiram aumentar a espessura e a densidade do Córtex Cerebral, área responsável pela memória, raciocínio, atenção, consciência e comunicação.
Dicas de como utilizar as novas línguas
Talvez as provas citadas já sejam suficientes para incentivar a busca por um idioma e aqui vão algumas dicas:
Se no século XIX o francês era tido como língua universal, hoje ele ocupa o posto de 5ª língua mais falada do mundo, com 274 milhões de falantes, de acordo com relatório de 2017, da Associação internacional de Francofonia.
E se pensam que o inglês é a língua mais falada do mundo, aí vai um engano. A mesma associação identificou que o idioma inglês não é o primeiro e, sim, o segundo idioma mais falado do mundo. O primeiro é o mandarim, de origem asiática, com mais de um milhão de falantes ao redor do mundo.
O espanhol é outra ótima sugestão. Além de vir do latim, ele possui pronúncias mais simples e uma ligação mais direta com o português. Até porque, ele é o terceiro idioma mais falado do mundo. E se valer de incentivo, o Brasil possui 211,8 milhões de habitantes. Destes, apenas 460 mil falam o espanhol.
Se comunicar é uma arte. Ser compreendido onde quer que esteja é uma dádiva. Agora, é um incentivo imenso saber que aprender um idioma a mais, auxilia a retardar uma das doenças mais severas do mundo, que é o Alzheimer. Assim, independente da língua que escolher, vá fundo e saiba que, enquanto há o aprendizado, há também o cuidado com o cérebro e a saúde mental.
Um Residencial que promove estímulos cognitivos na luta contra o Alzheimer
Além de aprender um novo idioma, outras atividades de estímulos cognitivos também são eficazes para retardar o avanço do Alzheimer.
Na Cora, que é um Residencial para Idosos, promovemos atividades de estímulos cognitivos e físicos para que os residentes mantenham a mente ativa.
Para saber mais sobre como a Cora pode proporcionar melhor qualidade de vida ao seu familiar idoso, entre em contato!