O Alzheimer é um diagnóstico neurodegenerativo progressivo que costuma atingir pessoas com mais de 65 anos de idade. Ao longo do tempo, pode causar perda de memória e coordenação motora, mudanças de personalidade, dificuldade para se alimentar, entre outros sintomas.
A condição se caracteriza pelo acúmulo de proteínas beta-amiloide no cérebro, que causam a perda de neurônios em algumas regiões do órgão.
Há anos, o Alzheimer é tratado com medicamentos e atividades de estímulo cognitivo, que têm como objetivo minimizar os sintomas e controlar o avanço da doença.
Recentemente, no entanto, a Food and Drug Administration (FDA), agência que regula o setor farmacêutico estadunidense, realizou um grande feito: aprovou um medicamento que oferece ampla eficácia no tratamento.
Como funciona esse tratamento?
Desenvolvido pela Biogen, o Aducanumab é o medicamento que promete trazer melhorias para o cotidiano de pacientes com comprometimento cognitivo leve.
O fármaco atua para romper as placas formadas pelas proteínas amiloides no cérebro de idosos. O acúmulo dessas barreiras é responsável por comprimir os neurônios, fator que favorece o avanço do Alzheimer.
Estudos realizados em um período de 18 meses, constataram uma redução de cerca de 20% nos sintomas de pacientes que receberam altas doses do Aducanumab.
Com um custo estimado em US$ 50 mil por ano, o tratamento com o novo medicamento ainda gera divergências entre a comunidade científica e deve ser submetido a diversas pesquisas e análises. Vale ressaltar, no entanto, que trata-se de um grande avanço para a comunidade impactada por essa condição.
Sintomas do Alzheimer
O Alzheimer possui sintomas claros que, se identificados a tempo, podem colaborar no diagnóstico precoce, fundamental para controlar o avanço da doença.
Entre eles, estão:
- Dificuldade para falar e realizar tarefas comuns do cotidiano;
- Perda de memória;
- Mudanças de personalidade ou comportamentais;
- Problemas de raciocínio ou linguagem;
- Desorientação.
Apesar dos estudos com o Aducanumab, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforça que, para o Alzheimer, ainda não há cura.
Por isso, ficar atento aos sintomas é a maneira mais eficaz para identificar a doença e iniciar o tratamento recomendado pelos profissionais de saúde.
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